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A vacina contra o cancro do colo do utero passou a ser recomendada a todas as mulheres ate aos 45 anos, e nao apenas ate aos 26. As novas orientaçoes da agencia europeia do medicamento (EMA) foram anunciadas em Agosto, com base em estudos que comprovam a eficacia deste produto na imunidade de mulheres maduras Todos os paises ja as colocaram em pratica, incluindo Portugal.
O cancro do colo do útero faz parte do aparelho reprodutor feminino e corresponde à extremidade inferior do útero. A parte inferior do colo encontra-se na vagina, sendo apenas visível com o espéculo. A área que une a parte externa do colo do útero com a parte interna é muito sensível e é nesta área que se iniciam a maior parte dos cancros do colo do útero.
O cancro do colo do útero, ao contrário de muitos outros, não tem uma origem hereditária. É causado na sua maioria por um vírus, o Papilomavírus Humano (HPV), capaz de transformar as células do colo do útero, provocando lesões, que se não forem tratadas evoluem para cancro.
O cancro do colo do útero tem uma evolução lenta mas progressiva, sem sinais nem sintomas até uma fase muito avanaçada de invasão: hemorragia vaginal entre as menstruações, após a relação sexual, corrimento vaginal anormal, dor pélvica e dor durante a relação sexual.
Detectar os sinais, sintomas e efectuar rastreio através do Teste Papanicolau é muito importante para detectar a doença logo na fase inicial.
Ana tem 31 anos e tem cancro do colo do útero. Inicialmente o que mais lhe custou foi ter que contar aos pais e aos amigos mais próximos. "Sentia-me sem chão e completamente sozinha, apesar da família me apoiar tal como o meu namorado, com quem vivo há cerca de três anos". Apesar de saber que iriam estar do seu lado irritou-se com o modo como a tentavam "proteger". "Foi uma pressão grande ter que lidar com a impotência dos outros. Eles queriam por força arranjar soluções. E isso começou a pesar.Afastei-me um bocado. Os amigos perguntavam sempre como é que eu estava e eu não tinha nada para lhes contar, as consultas eram espaçadas, os exames demoram e aquelas conversas irritavam-me. Optei por lhes pedir para não se preocuparem tanto porque assim que houvesse desenvolvimentos eu manteria todos ao corrente. O meu companheiro até já falava no plural, com frases do tipo: "Quando estivermos melhores vamos de férias". Até os passeios de mota viraram problema. Eu tenho mota, adoro andar, e ele também tem. E fazíamos passeios juntos cada um na sua. Quando fiz a primeira de duas operações tive de estar uns tempos sem conduzir e ele simplesmente deixou de andar também. Sei que estava a ser solidário, mas isso irritava-me.
MITO
É inútil vacinar mulheres sexualmente activas contra o HPV.
FACTOS
A vacinação é recomendada a todas as mulheres entre os 9 e os 26 anos de idade, independentemente de terem iniciado actividade sexual ou de haver evidencia clínica de exposição prévia ao HPV.
MITO
Mulheres com mais de 26 anos não beneficiam da vacina contra o HPV.
FACTOS
Já existem estudos que demonstram uma elevada eficácia em mulheres dos 26 aos 45 anos de idade.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) dá a conhecer dois testemunhos reais de mulheres que tiveram cancro do colo do útero, para Passar a Palavra às mulheres em Portugal.
As histórias de Ana e Joana vão passar na televisão e estão disponíveis no site www.passaapalavra.pt
Esta campanha nasceu com o pedido de ajuda do Presidente LPCC a mulheres que tiveram tumores como consequencia da infecção pelo HPV, porque elas melhor que ninguém, podem explicar o que é ter cancro do colo do útero e o que não dariam para voltar atrás e não ter que passar pelo mesmo.
Apesar dos problemas que esta doença provocou nestas mulheres, elas são sobreviventes, mas há outras 300 mulheres em Portugal que morrem com cancro do colo do útero a cada ano que passa, mesmo sendo este um tumor que pode ser prevenido.
No ano de 2010 podem ser vacinadas gratuitamente todas as raparigas que fazem 13 e 17 anos.
As raparigas que nasceram em 1995 ou depois podem pedir a vacina contra o cancro do colo do útero, também gratuitamente, porque no ano passado iniciaram-se as campanhas de repescagem.
Os Prémios Europeus de Iniciativa Empresarial, que visam distinguir e reconhecer actividades de relevo que apoiem a iniciativa empresarial em toda a Europa, pretendem ser um tributo às muitas iniciativas que contribuem para criar um clima de crescimento económico, através da promoção e apoio à inovação a nível regional.
A Administração Regional de Saúde do Alentejo foi distinguida com o primeiro Prémio Nacional na categoria de "Desenvolvimento do Ambiente Empresarial" pelo seu projecto de Sistema de Rastreio do Cancro do Colo do Útero.
O projecto é um programa informático que interliga todas as entidades intervenientes no rasteio do cancro do colo do útero.
O IPO de Coimbra realizou uma cirurgia inovadora que permite às mulheres serem mães após o cancro do colo do útero, da qual resultou já a gravidez de uma das pacientes operadas.
O director de serviços de Ginecologia do IPO de Coimbra, Daniel Pereira da Silva, referiu que a traquelectomia, que mantém a capacidade reprodutiva, constitui uma alternativa à histerectomia radical. "Já basta ser afectada por uma doença desta natureza. A impossibilidade de engravidar é mais um choque, é muito importante ponderar essa possibilidade", afimou o médico.
A traquelectomia, cada vez mais usada, "tem resultados idênticos aos da histerectomia radical, com uma taxa de cura de 95% aos cinco anos".
As mulheres presas já têm acesso a sessões de esclarecimento e rastreios do cancro do colo do útero. O projecto é coordenado pelo Instituto Português de Oncologia e pela Liga Portuguesa Contra o Cancro e pretende chegar às cerca de 600 reclusas das prisões femininas.
A participação nas sessões de esclarecimento é voluntária, mas "só com informação correcta e permanente" se consegue diminuir a incidência da doença. Após as sessões de informação, as responsáveis do projecto marcarão os rastreios para a realização de citologias às reclusas.
Este é o slogan da campanha da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) para combater o cancro do colo do útero. E assim acreditam Ana Guiomar, Ana Marques, Marta Fernandes, Rita Pereira e Sílvia Alberto, as figuras públicas que participam no filme publicitário da campanha já em exibição na TVI.
Rita Pereira, uma das embaixatrizes deste projecto explica: "senti que era indispensável unirmo-nos e fazer este filme porque vejo que ainda há muitas mulheres que não sabem que o cancro do colo do útero pode ser evitado"
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) recebeu, no fim do mês de Janeiro, em Bruxelas, o prémio Pérola da Sabedoria, pelas suas campanhas de informação sobre o cancro do colo do útero.
O prémio, atribuído pela Associação Europeia Contra o Cancro do Colo do Útero, distingue o projecto Passa a Palavra, criado pela LPCC para sensibilizar a população para a doença.
Vitor Veloso, dirigente da liga refere: "O conhecimento das mulheres portuguesas sobre a doença melhorou substancialmente".
Rita Salema interpreta na novela da TVI "Sentimentos" uma doente oncológica, vítima de cancro do colo do útero.
É uma situação que a actriz nunca viveu de perto, mas que está muito bem retratada na novela, na personagem Mariana Coutinho, e que serve de aviso às telespectadoras, desde logo porque este cancro é uma doença que se pode prevenir e é curável quando diagnosticada a tempo.
Diz Rita Salema que "é uma responsabilidade, mas também um privilégio poder passar esta mensagem às pessoas".
São cerca de 20 os tipos de HPV que podem causar doenças graves e cancro. A vacina de que dispomos é tetravalente, cria defesas contra 4 tipos HPV, que são responsáveis por 90% dos carcinomas do colo do útero e por 90% das verrugas genitais.
O que nos dizem os estudos até à presente data é que a vacina para o HPV é segura e é eficaz, e por essa mesma razão faz parte do Plano Nacional de Vacinação.
A Susana Bento Ramos é jornalista e foi convidada para ser embaixadora da luta contra o cancro do colo do útero.
De sua iniciativa criou um blogue dedicado à causa, passe por lá e deixe o seu contributo:
http://subentoramos.blogspot.com/
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As universidades portuguesas vão receber a campanha "Passa a Palavra", que tem como objectivo sensibilizar e educar a população para as doenças associadas ao Papilomavírus Humano (HPV), nomeadamente o desenvolvimento do cancro do colo do útero e lembrar que este é um cancro que se pode prevenir!
Um roadshow composto percorrerá durante 5 semanas, 10 universidades do país com um stand informativo sobre o cancro do colo do útero e um casting de testemunhos - Junta a tua voz e passa a palavra!
O formato da campanha, pensado especificamente para as universidade, aspira chegar a um público-alvo de jovens mulheres que pertencem a uma faixa etária com alto risco de infecção por HPV.
O maior desafio será diminuir os números alarmantes a que assistimos em Portugal. Actualmente ainda morre uma mulher por dia devido a este cancro e surgem 950 novos casos todos os anos.
• A Campanha:
• Liga Portuguesa contra o Cancro
• Sites portugueses
• Sociedade Portuguesa de Papillomavirus
• Sociedade Portuguesa de Oncologia
• Sites estrangeiros